Planeje sua primeira viagem para a Europa sem erros! Guia completo sobre documentação, orçamento, transporte e segurança para uma experiência perfeita

Erros para não cometer na primeira viagem para a Europa
A viagem para a Europa representa um marco na vida de muitos brasileiros, sendo frequentemente o primeiro contato com o continente que abriga algumas das cidades mais icônicas do mundo. Paris, Londres, Roma, Amsterdam , destinos que povoam o imaginário de viajantes há gerações e que prometem experiências inesquecíveis entre história, arte e cultura milenar, são alguns dos exemplos de cidades mais procuradas.
Entretanto, o planejamento de uma viagem para a Europa pode se tornar complexo devido às particularidades do continente, desde questões documentais até diferenças culturais e climáticas. Erros comuns durante o planejamento podem comprometer a experiência, resultando em gastos desnecessários, perda de tempo e até mesmo situações desconfortáveis que poderiam ser facilmente evitadas.
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Este guia apresenta os principais equívocos que turistas brasileiros cometem ao organizar uma primeira viagem para a Europa, oferecendo orientações práticas para garantir uma experiência mais tranquila e proveitosa.
Viagem para a Europa: erros para não cometer
Documentação e Visto
Passaporte e Validade
Um dos erros mais graves de uma viagem para a Europa envolve a documentação de viagem. O passaporte brasileiro deve ter validade mínima de seis meses após a data prevista de saída do Espaço Schengen. Muitos viajantes descobrem essa exigência apenas no aeroporto, sendo impedidos de embarcar.
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Seguro Viagem Obrigatório
O seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros é obrigatório para entrada na maioria dos países europeus. A ausência deste documento pode resultar em deportação imediata. Além disso, o seguro deve cobrir despesas médicas, hospitalares e de repatriação.
Comprovação Financeira
As autoridades europeias podem solicitar comprovação de recursos financeiros suficientes para a estadia. O valor varia entre países, mas geralmente fica entre 50 e 65 euros por dia. Extratos bancários, cartões de crédito e dinheiro em espécie são aceitos como comprovação.
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Planejamento Financeiro
Conversão de Moeda
O erro mais comum é não pesquisar as melhores taxas de câmbio antes da viagem. Casas de câmbio no Brasil frequentemente oferecem cotações mais vantajosas que aeroportos europeus. Além disso, cartões de crédito internacionais com isenção de IOF podem ser mais econômicos para compras.
Minha indicação é sempre optar por levar dinheiro no cartão da Wise. É comum que muitos locais não aceitem o pagamento de moeda em espécie, então o cartão se torna item obrigatório em uma viagem. Entretanto, sempre recomendo levar um pouco de dinheiro em espécie, para situações em que o cartão não seja aceito. Crie a sua conta Wise clicando aqui.
Gorjetas e Taxas de Serviço
Diferentemente do Brasil, a gorjeta na Europa não é obrigatória e os valores variam significativamente entre países. Na França, por exemplo, o serviço já está incluído na conta, enquanto em outros países 10% é considerado adequado. Pesquisar os costumes locais evita gastos desnecessários.
Transporte
Passes de Trem
Muitos turistas compram passes de trem sem calcular adequadamente o custo-benefício. O Eurail Pass pode ser vantajoso para viagens longas entre múltiplos países, mas para trajetos curtos ou poucas cidades, bilhetes individuais são mais econômicos.
Transporte Público Urbano
Cada cidade europeia possui sistema de transporte público próprio. Londres tem o Oyster Card, Paris o Navigo, Madrid o Abono Transportes. Adquirir passes diários ou semanais é mais econômico que bilhetes individuais, especialmente para estadias prolongadas.
Locomoção Aérea Interna
Companhias aéreas low-cost como Ryanair e EasyJet oferecem tarifas atrativas, mas cobram taxas extras por bagagem, escolha de assentos e até água. Ler atentamente as condições antes da compra evita custos adicionais inesperados.
Hospedagem
Proximidade vs. Economia
Hospedar-se em regiões centrais custa mais, mas economiza tempo e dinheiro em transporte. Calcular o custo total, incluindo deslocamentos, ajuda a tomar decisões mais acertadas. Bairros ligeiramente afastados do centro muitas vezes oferecem melhor custo-benefício.
Reservas Antecipadas
Deixar para reservar hospedagem em cima da hora resulta em preços elevados e poucas opções. Cidades como Paris e Roma têm alta demanda turística durante todo o ano, tornando essencial a reserva antecipada.
Bagagem e Preparação
Roupas Inadequadas para o Clima
Muitos brasileiros subestimam o frio europeu, mesmo no verão. Temperaturas noturnas podem cair drasticamente, e chuvas são frequentes. Levar roupas em camadas e calçados impermeáveis é fundamental.
Excesso de Bagagem
Embalar itens desnecessários aumenta o peso da bagagem e limita espaço para compras. Produtos de higiene pessoal e medicamentos básicos são facilmente encontrados na Europa, não sendo necessário levar grandes quantidades.
Aparelhos Eletrônicos
Adaptadores de tomada são essenciais, mas muitos viajantes esquecem que diferentes países europeus usam plugues distintos. Um adaptador universal resolve a maioria dos problemas.
Comunicação e Conectividade
Planos de Roaming
Usar o celular brasileiro na Europa com roaming tradicional pode gerar contas astronômicas. Chips pré-pagos locais ou planos internacionais específicos são alternativas mais econômicas.
Idiomas Locais
Assumir que todos falam inglês é um erro. Países como França, Alemanha e Itália têm populações que valorizam seus idiomas nativos. Aplicativos de tradução offline podem ser úteis em situações cotidianas.
Segurança e Cuidados Pessoais
Golpes Comuns
Turistas são alvos frequentes de golpes em atrações turísticas. O “jogo das cartas” em Paris, vendedores insistentes de pulseiras em Roma e “falsos surdos” solicitando doações são esquemas conhecidos. Manter-se alerta e educado, mas firme, é a melhor defesa.
Objetos de Valor
Carregar muito dinheiro, joias ou equipamentos caros chama atenção indesejada. Cofres nos hotéis e carteiras discretas reduzem riscos de furtos.