Segredos que ninguém te conta antes de visitar os Lençóis Maranhenses

Os Lençóis Maranhenses são um dos destinos naturais mais impressionantes do Brasil, conhecidos pelas lagoas de água doce que surgem entre dunas brancas. Mas, apesar da fama e das milhares de fotos que circulam nas redes sociais, existe muito sobre a região que poucos viajantes sabem antes de chegar. Esses detalhes fazem diferença na experiência, no planejamento e até no tipo de paisagem que você vai encontrar.

Muitos visitantes chegam ao parque com expectativas formadas apenas por imagens, que nem sempre representam o mês da viagem, o nível das lagoas ou a logística necessária. Entender os bastidores desse destino ajuda a evitar frustrações e torna o roteiro mais eficiente. Por isso, reuni aqui os principais segredos que ninguém conta sobre os Lençóis Maranhenses, desde comportamento das lagoas até informações práticas sobre deslocamentos e clima.

Leia mais: Roteiro de 8 dias nos Lençóis Maranhenses

Se você está planejando sua primeira viagem, este guia vai trazer um olhar aprofundado sobre o que realmente esperar dos Lençóis Maranhenses, e como aproveitar o parque de forma mais preparada.

Segredos que ninguém te conta sobre os Lençóis Maranhenses

As lagoas mudam todos os anos

A primeira coisa que muita gente não sabe é que as lagoas nunca são iguais de um ano para o outro. A forma e profundidade dependem exclusivamente da quantidade de chuva entre janeiro e maio. Em anos de estiagem, algumas lagoas famosas podem não se formar; em anos chuvosos, surgem lagoas novas que não existiam na temporada anterior.

Por isso, não há garantia de que você verá “aquela” lagoa viral do Instagram. A paisagem é dinâmica e faz parte da natureza do parque.

Cada base oferece uma experiência diferente

Barreirinhas, Santo Amaro e Atins não são apenas três portas de entrada, elas representam três viagens distintas.

Barreirinhas

• Melhor estrutura de hotéis e restaurantes.
• Acesso às lagoas depende de longos trajetos de 4×4.
• Mais indicada para quem visita o parque pela primeira vez.

Santo Amaro

• Fica mais próxima das lagoas.
• Os passeios são mais rápidos, com menos deslocamentos.
• Estrada exige veículo autorizado.

Atins

• Uma das regiões mais isoladas.
• Acesso exige lancha ou 4×4 pela areia.
• Ideal para quem busca tranquilidade e travessias.

Muitos viajantes acreditam que basta escolher uma base, mas visitar mais de uma região mostra paisagens completamente diferentes dos Lençóis Maranhenses.

O vento faz parte do clima

Entre julho e outubro, os ventos são mais fortes na região. Isso não impede os passeios, mas influencia a temperatura e até o formato das dunas. O vento esculpe os Lençóis diariamente e, por isso, o cenário está sempre em transformação.

As lagoas têm temperaturas diferentes

As lagoas não são todas iguais:

• Algumas são mais profundas, com água mais fria.
• Outras são rasas e mais aquecidas pelo sol.
• Em Santo Amaro, as lagoas costumam ser mais cristalinas.
• Em Atins, podem apresentar tons mais esverdeados.

A temperatura varia ao longo do dia e depende do vento e da incidência solar.

As distâncias dentro do parque são maiores do que parecem

Mesmo que o parque pareça compacto no mapa, os deslocamentos são longos e feitos em veículos 4×4 autorizados. É comum passar entre 40 minutos e 1h30 apenas para chegar ao início da área de dunas.

Isso acontece porque não há estrada dentro do parque — apenas trilhas de areia que mudam conforme o vento.

O nascer e o pôr do sol são diferentes em cada região

Um detalhe pouco falado:

• Em Santo Amaro, o nascer do sol costuma ser mais intenso e iluminado nas dunas grandes.
• Em Barreirinhas, o pôr do sol reflete melhor nas lagoas maiores.
• Em Atins, o sol se põe sobre o mar, criando contraste entre dunas e oceano.

Essas diferenças mudam completamente a experiência de quem gosta de fotografia.

Por do Sol em Santo Amaro

Pôr do Sol em Barreirinhas (Lagoa da Lua – Circuito Lagoa Azul)

Pôr do Sol em Atins

As lagoas não existem no fim do ano

De outubro a janeiro, as lagoas começam a secar devido à evaporação. Ainda é possível visitar o parque, mas a paisagem é formada principalmente por dunas, uma experiência totalmente diferente da imagem tradicional dos Lençóis Maranhenses.

Para quem deseja lagoas cheias, o ideal é viajar entre junho e setembro.

Veja mais imagens dos Lençóis Maranhenses

Não é permitido entrar no parque com carro próprio

Diferente do que muitos pensam, o acesso ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses só é permitido com veículos credenciados. A areia fofa e as trilhas móveis tornam o trajeto inadequado para carros comuns, mesmo 4×4.

Esse controle existe para preservar o ecossistema e evitar acidentes. Por isso, todo os passeios dentro do Parque dos Lençóis Maranhenses devem ser contratados com uma agência de turismo de forma prévia. Nós fizemos os nossos passeios nos Lençóis Maranhenses e em São Luís do Maranhão com a Jericar Viagens.

Leve o mínimo possível nos passeios

Os passeios exigem caminhadas sobre areia quente, subidas em dunas e longos períodos sob o sol. Muitas pessoas levam mochilas grandes, mas isso atrapalha. O ideal é:

• Bastante água
• Protetor solar
• Chinelo tipo Havaianas
• Saída de banho

Planeje sempre com antecedência

Os Lençóis têm alta demanda, principalmente entre junho e setembro. Hospedagem, transporte e passeios esgotam rapidamente. Reservar tudo com antecedência evita perrengues e garante horários melhores para aproveitar o parque.

FAQ – Segredos que não te contam sobre os Lençóis Maranhenses

Para saber mais sobre os Lençóis Maranhenses

• Onde se hospedar nos Lençóis Maranhenses
• Onde comer nos Lençóis Maranhenses
• Tudo o que você precisa saber sobre a Vila de Atins
• Tudo o que você precisa saber antes de visitar os Lençóis Maranhenses